Imagem retirada da internet,
Durante esta copa de futebol no Brasil, tenho presenciado em alguns jogos, alguns mal tratos a esta esta rainha de arredondadas formas, bem como a punição aos que se dizem saber conduzir esta que por vezes rolando, saltitando, ou mesmo com intensa rapidez cortar o ar em boa direção, e aquietar-se por instantes para ouvir a platéia aos gritos extasiados e encantados por seus movimentos reinantes no campo de jogo!
Eu,
na minha particular, e talvez até simplória ignorância, sigo pensando que este
nome escolhido para esta rainha de formas tão redondas e perfeitas, e que
encanta não somente os vinte e dois jogadores em campo que ficam o maior tempo
com ela na condução dos seus direcionados movimentos não se faz justo, creio
que não soa deveras íntimo entre ela e os que a ela tentam lhes dar movimentos
e trajetórias da mesma forma deveras encantadoras.
Brazuca,
não, definitivamente não soa tão bem quanto aquele carinhoso “gorduchinha,” que
o inesquecível narrador esportivo Osmar Santos sempre a chamava, em suas
narrações de partidas deste encantador de pessoas de todas as raças e classes
sociais neste nosso igualmente aredondado planeta terra.
Pois
é, a bola, que encanta vinte e dois artistas que, deveras encantado por ela
quase sempre conseguem em noventa minutos de jogo, entre algumas carreiras
atrás dela, ou por vezes com chutes perfeitos que a faz se movimentar com
calculada graciosidade direcionada encanta outros milhões que assistem deveras
extasiados todos os movimentos da gorduchinha que no campo de jogo reina
absoluta a atenção dos jogadores e os olhares de toda a plateia. E somente por
este motivo que creio que o nome escolhido para chama-la cá nesta pátria de
tantas chuteiras e tantos técnicos “conhecedores” do encantador e tão mal
administrado futebol não condiz com a intimidade dos envolvidos no trato da
principal protagonista deste espetacular esporte chamado futebol!
Mas,
é como eu já disse, é simplesmente a minha tão quase insignificante de tão
simples, opinião, e ainda assim, nesta minha simplicidade, eu não consigo ficar
contra o selecionado representante desta minha pátria, mesmo que eu não esteja
de acordo com os meios articulados e usados para chegar a este fim, que é a
realização deste evento o campeonato mundial de futebol nesta nossa pátria, não
serei um vira casaca como chamam alguns que, são contra até o momento em que de
alguma maneira particular sejam agraciados com algum benefício do evento e, bem
não vou lembrar aqui de motivos e pessoas entristecedoras, mas sim deste
esporte que nos foi apresentado por um inglês e nós desta pátria o tornamos em
um espetáculo tão digno de encantar até reis e rainhas de outras pátrias, um
espetáculo tão dignamente encantador é o futebol praticado com esta gorduchinha
que pausou até uma guerra em uma das pátrias deste nosso planeta gorduchinho
chamado terra!
Ah,
esta gorduchinha que impulsionada por chutes e cabeçadas tão genialmente
desferidas nela, e com a deveras intimidade por ela exigidas a fazem descrever
no ar ou no verde gramado de jogo, direções em retas ou parábolas, sempre a
procura de um canto apropriado para se aninhar.
E
quando isso acontece, não com a mesma intensidade das buscas, ou vontade dos
que a direcionam, mas algumas vezes por algum capricho do acaso, ou talvez
guiada pela vontade da equipe contrária, ela insiste em passar tão junto ao
canto em que deveria aninhar-se e com este gesto fazer aquele momento explodir
de felicidade intensa onze dos vinte e dois que a ela tentam direcionar para um
demarcado e premiador cantinho chamado de meta, onde por vezes se posicionam em
forma de barreira protetora os outros onze artistas que disputam possuí-la e
direcioná-la ao tão feliz cantinho, a meta adversária.
Assim
é o futebol, onde o encantamento não somente se resume ao momento em que a
gorduchinha se aninha nas redes e a faz balançar feito um véu de noiva ao vento,
quando os tantos milhares que assistem extasiados explodem em uníssono grito de
gol, mas também nos movimentos que antecederam a rainha gorduchinha balançar as
redes.
Para
finalizar, brazuca, gorduchinha bola, seja qual for o nome, o que mais importa
neste momento é que a tristeza de alguns desta nação se foi com outras nações
que não souberam tratar a encantadora rainha bola com a devida intimidade,
talvez por acreditarem que ela gostava de ser chamada de brazuca e por isso se
foram mais cedo, deixaram a disputa, pois sempre existirão alguns tristes, para
a intensa felicidade de outros tão artisticamente íntimos da gorduchinha bola do
jogo!
E
como a todos, me encanta deveras esta gorduchinha, sempre que se move
impulsionada pelos artistas na elaboração e condução deste belo espetáculo
chamado futebol, desde os tempos de miúdo ser, pois assim é. Quem não sabe
fazer, somente resta admirar e aplaudir aos que sabem!
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