Um amigo do Clube dos escritores Piracicaba escreveu sobre
uma dúvida que o persegue por vários dias e noites. O homem vale pelo que é ou
pelo que faz?
Particularmente também me questionei por várias vezes,
cheguei muito perto de concluir para eu mesmo, que seria o homem valorizado
pelo que é, no entanto face aos múltiplos absurdos, ou barbáries protagonizadas
por este ser que se autodenomina inteligentes direcionou minhas conclusões para
o lado oposto.
Eu explico! Comecei comparando o homem frente à imensidão do
universo. Tentando imaginar o que significo diante do universo. Bem estou para
o universo como um pequenino grão de areia está para o ser homem, isso quer
dizer, quase insignificante, veja bem eu disse quase, pelo simples fato de
imaginar eu colocar meu pé dentro de um sapato, e por um descuido meu havia um
simples e diminuto grão de areia sob o meu menor dedo do pé, e assim eu
permaneço com o calçado por digamos umas dez horas. É isso aí, imagine após dez
longas horas o meu dedinho do pé carregando sua minúscula carga prensada entre
ele e o sapato.
No mínimo um pequeno e dolorido calo, então eu retiro meu pé
do sapato, e após banhar-me estou livre do pequeno intruso, que coitado foi
embora ralo abaixo. E então o que sobrou? Exatamente o calo pequeno, porém de
uma dolorosa grandeza. Aí está minha conclusão. Por enquanto eu penso que o
homem não vale tanto quanto imagina, pois o que tem mais valor, e será por
muito tempo apreciado serão seus feitos, suas obras em benefício de todos que
ficaram quando ele se for. Entendeu meu modo de pensar! De início pode até
parecer rude, porém eu considero bastante ponderado!
Abraços!
PS. a foto com esta linda paisagem foi feita em Campos do
Jordão da Pedra do Bauzinho. O fotógrafo foi o próprio de lhes escreve neste
blog, grato!
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