E AQUI, OS QUE POR CÁ VIERAM UMA, E CONTINUAM VOLTANDO OUTRAS VEZES!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Lembranças de um passeio quando criança

Das poucas lembranças de brincadeiras com meu pai, esta é uma das mais importantes que jamais consegui esquecer.
Morávamos em Aracaju no estado de Sergipe. Era um belo e ensolarado domingo, e por sorte minha meu pai, que era sargento do exército estava no seu dia de descanso, o que era uma raridade, bem, neste dia pra sorte daquele pequeno de quatro anos e meio de idade aquele dia meu pai resolveu que me levaria para dar umas voltas com ele de bicicleta.
Impossível narrar aqui minha enorme e desmedida alegria. Minha mãe me colocou dentro de uma roupinha limpa, que costumávamos chamar de roupa de domingo, meu pai me pegou e colocou-me sentado no bagageiro da bicicleta e, fez uma recomendação. Pediu-me para, de maneira nenhuma deixasse meus pés chegarem junto da roda da bicicleta. Eu ouvi, somente não dei muita atenção por estar transbordando de alegria de passear com meu pai. Respondi que sim para a recomendação e lá fomos nós.
Difícil descrever o que sentia naquele momento, enquanto pedalava meu pai dizia onde estávamos, e das belezas que víamos, seguíamos tranqüilos à beira-mar, eu somente respondia. É mesmo pai, é muito bonito aqui.
Em dado momento ele disse alguma coisa sobre algo e, somente prestei atenção na ultimas palavras, distante das rodas!
E no momento seguinte ouviu-se um som estranho, parecido com algo sendo ralado, e logo em seguida o baixinho sentado no bagageiro da bicicleta iniciou um choro, ele parou de imediato a bicicleta que deixou apoiada no descanso, me pegou nos braços e perguntou o que tinha acontecido. Creio eu que ele já tinha ciência do que havia ocorrido, pois enquanto me pegava nos braços pegava no meu pé para ver como estava, qual a gravidade dos ferimentos. Pois é, entretido como estava, empolgado, observando o mar naquela tarde me descuidei dos pés e um deles se aproximou de maneira perigosa da roda, raios da roda, e foi neste momento que ouvimos o som de ralador. Pra falar a verdade eu só chorei por ter aquecido muito meu calcanhar, também por ter tirado uma pequena partícula de pele, formando logo em seguida uma bolha de sangue pisado, quando olhei para a bicicleta, então realmente comecei a chorar com vontade, um raio havia quebrado e alguns outros dois amassados. Meu pai disse que estava encerrado o passeio e eu já contava que chegando em casa ia levar uma cintadas. Aquela foi uma das poucas vezes que me lembro de, ter me divertido com meu pai. E o mais importante naquele dia foi que não apanhei ao chegar em casa e a marca pretinha no calcanhar me acompanhou até os vinte e dois anos, apesar do acidente foi um dia feliz com meu pai, sinto saudades!
Somente para terminar, eu não levei surra nenhuma, porém meu pai levou uma tremenda bronca da minha mãe por ter deixado eu me machucar, coitado nem foi culpa dele. Como pode ver, uma criança guarda muitos momentos em sua memória, principalmente aqueles que a fizeram feliz, e não precisa muito para fazer uma criança feliz, naquele dia foi um simples passeio na garupa da bicicleta!
Já fiz isto com meus filhos, não machucar o calcanhar deles, mas andar de bicicleta, empinar pipas, deixar eles me fazer de trampolim na praia...
Foram momentos felizes, e agora são somente lembranças de uma criança que se transformou em adulto e não deixou de ser criança!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

É uma pena!









Houvesse neste país um povo dotado de decência, educação, não afeito a corrupção, um povo com vergonha na cara, nas próximas eleições talvez pudéssemos escrever um novo capítulo da história desta rica e tão usurpada nação. No entanto somente vejo para as próximas eleições que teremos mais do mesmo já que, os dirigentes são nada mais que o retrato da nação que dirigem.
É uma pena, pois tínhamos tudo para ser uma nação exemplar e, no entanto somos ridicularizados até por nossos vizinhos, países menores que alguns estados da nossa República Federativa do Brasil!

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