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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Brazuca para aqueles que a tratam de vossa excelência, gorduchinha para os íntimos!

Imagem retirada da internet,

Durante esta copa de futebol no Brasil, tenho presenciado em alguns jogos, alguns mal tratos a esta esta rainha de arredondadas formas, bem como a punição aos que se dizem saber conduzir  esta que por vezes rolando, saltitando, ou mesmo com intensa rapidez cortar o ar em boa direção, e aquietar-se por instantes para ouvir a platéia aos gritos extasiados e encantados por seus movimentos reinantes no campo de jogo!




Eu, na minha particular, e talvez até simplória ignorância, sigo pensando que este nome escolhido para esta rainha de formas tão redondas e perfeitas, e que encanta não somente os vinte e dois jogadores em campo que ficam o maior tempo com ela na condução dos seus direcionados movimentos não se faz justo, creio que não soa deveras íntimo entre ela e os que a ela tentam lhes dar movimentos e trajetórias da mesma forma deveras encantadoras. 
Brazuca, não, definitivamente não soa tão bem quanto aquele carinhoso “gorduchinha,” que o inesquecível narrador esportivo Osmar Santos sempre a chamava, em suas narrações de partidas deste encantador de pessoas de todas as raças e classes sociais neste nosso igualmente aredondado planeta terra.
Pois é, a bola, que encanta vinte e dois artistas que, deveras encantado por ela quase sempre conseguem em noventa minutos de jogo, entre algumas carreiras atrás dela, ou por vezes com chutes perfeitos que a faz se movimentar com calculada graciosidade direcionada encanta outros milhões que assistem deveras extasiados todos os movimentos da gorduchinha que no campo de jogo reina absoluta a atenção dos jogadores e os olhares de toda a plateia. E somente por este motivo que creio que o nome escolhido para chama-la cá nesta pátria de tantas chuteiras e tantos técnicos “conhecedores” do encantador e tão mal administrado futebol não condiz com a intimidade dos envolvidos no trato da principal protagonista deste espetacular esporte chamado futebol!
Mas, é como eu já disse, é simplesmente a minha tão quase insignificante de tão simples, opinião, e ainda assim, nesta minha simplicidade, eu não consigo ficar contra o selecionado representante desta minha pátria, mesmo que eu não esteja de acordo com os meios articulados e usados para chegar a este fim, que é a realização deste evento o campeonato mundial de futebol nesta nossa pátria, não serei um vira casaca como chamam alguns que, são contra até o momento em que de alguma maneira particular sejam agraciados com algum benefício do evento e, bem não vou lembrar aqui de motivos e pessoas entristecedoras, mas sim deste esporte que nos foi apresentado por um inglês e nós desta pátria o tornamos em um espetáculo tão digno de encantar até reis e rainhas de outras pátrias, um espetáculo tão dignamente encantador é o futebol praticado com esta gorduchinha que pausou até uma guerra em uma das pátrias deste nosso planeta gorduchinho chamado terra!  
Ah, esta gorduchinha que impulsionada por chutes e cabeçadas tão genialmente desferidas nela, e com a deveras intimidade por ela exigidas a fazem descrever no ar ou no verde gramado de jogo, direções em retas ou parábolas, sempre a procura de um canto apropriado para se aninhar.
E quando isso acontece, não com a mesma intensidade das buscas, ou vontade dos que a direcionam, mas algumas vezes por algum capricho do acaso, ou talvez guiada pela vontade da equipe contrária, ela insiste em passar tão junto ao canto em que deveria aninhar-se e com este gesto fazer aquele momento explodir de felicidade intensa onze dos vinte e dois que a ela tentam direcionar para um demarcado e premiador cantinho chamado de meta, onde por vezes se posicionam em forma de barreira protetora os outros onze artistas que disputam possuí-la e direcioná-la ao tão feliz cantinho, a meta adversária.
Assim é o futebol, onde o encantamento não somente se resume ao momento em que a gorduchinha se aninha nas redes e a faz balançar feito um véu de noiva ao vento, quando os tantos milhares que assistem extasiados explodem em uníssono grito de gol, mas também nos movimentos que antecederam a rainha gorduchinha balançar as redes.
Para finalizar, brazuca, gorduchinha bola, seja qual for o nome, o que mais importa neste momento é que a tristeza de alguns desta nação se foi com outras nações que não souberam tratar a encantadora rainha bola com a devida intimidade, talvez por acreditarem que ela gostava de ser chamada de brazuca e por isso se foram mais cedo, deixaram a disputa, pois sempre existirão alguns tristes, para a intensa felicidade de outros tão artisticamente íntimos da gorduchinha bola do jogo!
E como a todos, me encanta deveras esta gorduchinha, sempre que se move impulsionada pelos artistas na elaboração e condução deste belo espetáculo chamado futebol, desde os tempos de miúdo ser, pois assim é. Quem não sabe fazer, somente resta admirar e aplaudir aos que sabem!
  
                                                        Sotnas Odlabu

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