E AQUI, OS QUE POR CÁ VIERAM UMA, E CONTINUAM VOLTANDO OUTRAS VEZES!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Admirável abismo, esta adorada vida!


Atirei-me de cabeça, meio sem querer,
E fui apanhado neste admirável abismo,
Cheguei e chorei sem nada entender,
Aquele ser me segurando e sorrindo,
Como se quisesse dar um incentivo,
Ah, que lugar estranho, mas, cheio de atrativos,
Então assim é estar vivo!

Devia estar estranho, me esfregaram tanto,
Em seguida me envolveram em um manto,
Virado pra lá e pra cá me fizeram tonto,
E então cortaram minha ligação com meu antigo mundo,
Logo em seguida aquele macio contato, que tanto conhecia,
Acariciando-me com imensa ternura,
Separado, mas sempre em contato com aquele ser,
Que tudo me deu com carinho, além do viver,
Ela me fez feliz, como somente ela sabia fazer,
Iluminado ser de aparência tão pura!
Desde aquele momento vivo encantado,
Por angelical ser, este lugar enorme, tudo,
Foi caindo que cheguei até o fundo,
Conhecendo e admirando este abismo, que é o mundo,
Em movimento, e transformação a cada segundo!

Não pedi para cá me jogar,
Por mais de quatro vezes, ousaram tentar
Deste belo e novo local me tirar,
E para minha felicidade,
Um ser mais poderoso desfez, fez parar,
A malvada, ansiosa, me queria daqui levar,

Vejo muitos viver a reclamar,
Sem, no entanto, este admirável abismo,
Que é a vida querer deixar,
Enorme gratidão, por aqui estar
Devo aos dois seres, um por ter e conceder,
O poder, para o carinhoso ser me gerar,
E ao carinhoso ser, que mesmo tendo que padecer
Não hesitou, e fez uso da benção recebida,
Dentro de si, gerou e abrigou uma semente, nova criatura,
E desde então somente vivo admirando,
Na verdade, tudo aqui neste abismo me encanta,
É isso, nesse abismo que é a vida,
Vivo abismadamente encantado, pelos seres,
E pela natureza desta admirável vida,
Abismantemente feliz!

SOTNAS ODLABU

sábado, 20 de novembro de 2010

Não sei dizer, o quanto te amo!

foto: SOTNAS ODLABU

Não será por não te mandar flores
Que não reconheço teus valores,
Ou por não demonstrar meu ciúme,
Ainda assim sinto em mim essa dor,
É somente por não ter este costume,

Pena você não crer no que eu digo,
Fazendo-me assim sofrer este castigo,
De te ver sofrer por estar comigo,
Tentando fazer parecer que,
Preocupa-me somente meu próprio umbigo,

Ah, queria tanto estar mais tempo contigo,
Fazer você ver que também sou seu amigo,
E tão somente por tentar eu seguir,
O que meu coração pede e permite,
Para onde aponta meu próprio nariz,
Que é este meu modo, de viver feliz,
Talvez pense você,
Que por não te dizer palavras bonitas,
E não saber expressar meus sentimentos
Faça-te me acusar de não gostar de ninguém
Quero dizer, que também me atormento,

Mesmo sem te dizer a todo instante,
E também sem ser aquele cinematográfico,
E tão sonhado amante, eu tenho esse problema,
Que chega a ser agonizante,
Escrever e falar ficam sempre, tão distantes,

Todo este tempo, devo te dizer,
Ano após ano, vivo aprendendo,
Sem querer criar caso, tento te entender,
Mesmo quando te ouço dizer,

Que tudo que vivemos não passa de um engano,
Esteja certa, é algo deveras triste, ou mesmo insano,
Eu sem habilidades para falar de amor,
Sigo sofrendo com esta dor, de você não me crer,
Somente por eu não saber te dizer
Porém sinto em meu profundo ser, que te amo!
É isso, simplesmente não como dizer que te amo!

SOTNAS ODLABU



terça-feira, 16 de novembro de 2010

FÉ, SOMENTE

         Tenho como norma existir somente,
Ainda que nada do que há por vir,
Coincida com o que tenho em mente,
Ainda assim sigo, e sem desistir!

Mesmo que eu saiba tudo ou, nada,
Ainda que nada, ou tudo eu tenha,
Continuo firme na estrada,
E nada existirá que me contenha!

Porém, caso esteja eu percorrendo,
Por tortuosos caminhos ou, na trilha do mal seguir,
Ou tenha qualquer dúvida, procuro o seu bom sinal,

Tento seguir alheio a todo adverso que possa surgir,
Minha fé em ti jamais se perderá, me fortalecendo,
Sigo com a certeza que, de ti jamais há de vir qualquer mal!

SOTNAS ODLABU







sexta-feira, 12 de novembro de 2010

ALEGRE-SE CORAÇÃO

"Trama transparente"

É um coração magoado,
Em não se permitir ao todo ser amado,
Em viver tão recluso em si, fechado,
Em não ser e, não fazer feliz alguém  amado, ao seu lado,

É um coração um tanto triste,
Em saber que o amor existe,
E sofre calado, e sorrindo persiste,
Em compartilhar umas poucas alegrias, e só resiste!

Ah, coração magoado!
De tanto sofrer pelo passado,
É um coração de futuro triste!

Divida sua tristeza coração, se permita
Ser invadido e questionado, amado, acredite,
Coração, viva todo o amor e beleza, enquanto existe!

SOTNAS ODLABU





quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Agradecimento

Olá Meus amigos(as)
Minha postagem de hoje será um intervalo para agradecimento.
Este selo acima me foi ofertado por Malu do tudoepossivel-infinitoparticular.blogspot.com

Por enquanto ainda estou tentando entender se realmente sou merecedor, não querendo dizer com isso que duvido do julgamento da Malu, esta pessoa incrível, este ser humano de uma enormidade que, me sinto privilegiado por poder fazer parte do circulo de amizades dela. Malu desta vez você me deixou sem saber o que dizer, somente posso dizer obrigado de coração pelo carinho que você e todos que este cantinho visitam me tratam. Espero poder sempre justificar tal prêmio e tamanha honraria!
Nem com vaidosos pensamentos, coisa que dificilmente me atinge, (ao menos neste local, faço por gostar de ler e escrever) eu imaginava em menos de um ano de blog ter tantos amigos assim e ser tão mimado por todos eles como sou, gente agradeço mesmo, sinceramente de coração!  
Malu espero ter feito ao menos o mínimo certo, se faltou algo pode dizer que acrescento na mesma hora! 
Outra vez muitíssimo obrigado!

Para explicar o significado do prêmio Dardos uso as palavras do próprio Joaquim:

"O Prémio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras."

sábado, 6 de novembro de 2010

SEGUINDO REGRAS


Ouvia sempre quando diziam, haja o que houver,
Pense sempre antes o que dizer,
Faça o que fizer,
Pondere bastante antes de fazer,

Então, já um tanto tarde percebi,
Que cada qual “seguia...” o próprio nariz,
E quantos anos de mentirinha eu vivi
Tanto que nem sempre fiz o que quis,

E somente desejei fazer e ser feliz,
Sempre me deixava pra depois, enquanto obedeci,
E assim em alguns momentos,
Fui por demais infeliz,
E descubro que quase nada realizei,

Enganando e enganado,
Talvez tanto tempo tenha se perdido,
Somente ouvindo, ou, não tentando,
Restando-me pouco tempo útil,
Pouco tendo eu realizado,
Assim, por vezes penso quão inútil tempo vivi,
Somente pensando... Ponderando!

SOTNAS ODLABU


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Tantas idéias, ideais, e trocas de experiências.

"A pena repousa"  foto: Sotnas Odlabu.


Éramos quase todos desconhecidos,
Ao banco escolar retornamos por necessidade,
Tão intensos foram aqueles dois anos e meio vividos,
Nos unido e se transformado em intensa amizade,

Cada qual viveu suas certezas e também suas dúvidas,
Onde um ao outro sempre nos ajudamos,
Tivemos igualdades e diferenças acertadas,
Tantas lições vividas, e que jamais esqueçamos,

Entendemos que por mais que alguns tentem,
Jamais vamos viver feliz a sós,
Sabemos não sermos auto-suficientes,
E creio que todos nós aprendemos,
Que viver em sociedade é uma cooperação,
E que cooperando uns com os outros seremos,... Independentes!


Sotnas Odlabu


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