E AQUI, OS QUE POR CÁ VIERAM UMA, E CONTINUAM VOLTANDO OUTRAS VEZES!

domingo, 29 de maio de 2011

Competição é diversão ou...

imagem feita em Piracicaba-SP em 27/11/2010,
nas dependências do parque da ESALQ, por Sotnas Odlabu

Como podemos ver na imagem o sol brilha e
 aquece todos sob o céu desta terra!



Por vezes, cá comigo fico a pensar,
Dificulta-me entender ou explicar,
A razão de o homem fazer tudo competição!
Em primeiro e só, acima dos outros quer estar,

Ser o campeão, solitário em primeiro,
Nem percebe que nada significa, e que glória haverá!
No pódio todo vencedor sente a solidão,
Da distância da sua vitória sobre a tristeza dos derradeiros,

Ser solidário nos propicia melhor e sadia diversão,
Reflita, pois nem tudo precisa ser feito competição,
A competição é um instigador, instilando egoísmo,

O egoísmo inibe a solidariedade,
E um ser não solidário, propaga a inveja,
Propagada a inveja, a tudo e a todos causará infelicidade!

Sotnas Odlabu

segunda-feira, 23 de maio de 2011

É um doar e receber, naturalmente!

Imagem feita em São Lourenço -MG , por Sotnas Odlabu
em outubro de 2010

Quanta dor e tristeza,
Infligida, e por ironia,
Pela própria natureza,
Que pelo homem é ofendida,
De modo geral, cego pela avareza,
Segue o que sua própria lei concebe,
Por toda nossa maldade,
E a natureza não se vinga,
Só nos devolve aquilo que nos cabe
Por nossa cruel e doentia vaidade,
Devastamos nossa sustentabilidade,
Quanta tristeza, e destruição,
Ela naturalmente devolve então,
Perderam-se tantas vidas,
Além das perdas pela natureza sofrida,
Era tão certo que chegaria o dia,
Que algo ruim assim aconteceria,
Mas, prevenção e respeito,
Não é nosso forte, com certeza,
Não fazemos nada direito,
É melhor sempre do “nosso jeito”
Quando o correto com a natureza,
Seria algo tipo, uma parceria,
Onde todos doam, e todos recebem,
Ma, isso são apenas detalhes,
Que os racionais humanos,
Ainda, sequer “percebem”!

Sotnas Odlabu 


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Penso... E dispenso!

imagem feita em Monte Verde-MG
em 06/06´2010, por Sotnas Odlabu

O que me chamou atenção foi o detalhe no alto da imagem.
Apesar de toda a imagem parecer, bela e exótica,
 é também perceptível certo apelo, ou mensagem!


Certos momentos se algo que penso,
Vier contra não só o meu ensejo,
Tão logo quanto pensei, eu dispenso,
Bem antes que se torne um desejo,

E não sei se por excesso de bom senso,
Fato é que me vejo preocupado,
Ou, seria também um contra-senso,
Ter pensado algo,
No qual poucos seriam agraciados,

Claro que fico abismado,
Por me ver tão preocupado,
E olhando em volta me lembro,
De sempre me manter o cuidado,
Do que possa vir a ser desejado,

É por esta razão que dispenso,
Evito qualquer desagrado,
Enquanto penso, e também,
Vir a me arrepender, por algo pensado,
Então eu... Penso!

Sotnas Odlabu

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Um elemento natural, o poderoso vento.

Imagem feita em Santo Antonio do Pinhal-SP
em maio 2010 por Sotnas Odlabu.
Todos conhecemos os poderes de elementos da natureza.
Dentre todos o homem é o único que os usa sem responsabilidade,
e, na maior parte das vezes, de uma maneira, tão premeditada e vil!


Não me incomoda se me chamam de passageiro,
E quando estou presente, raramente me demoro,
E se me descontrolo, sou violento e ligeiro,
E causo destruição, dor, sou terrível, apavoro,

E quando às vezes sou calmaria, brisa lenta,
É difícil me perceber, porém, estou presente,
Acreditando que não estou, você me inventa,
Divirto-me ver, quando cheira o vazio,
Tentando me encontrar, e nada sente,

Preferem que eu não me zangue, eu entendo,
Assim não provoco dor, perdas de vidas,
Expressamos nossas emoções contidas,
Perdão, pela dor e destruição,
Lamento quando não me contenho,

Ah, mas, tivemos bons divertimentos,
Isso, quando ergui sua pipa no céu,
Ambos demonstramos sentimentos,
Bailando no azul do céu,
Que bela coreografia,
Belos sentimentos, cor e alegria,
Com linha, madeira e papel,

E quando inflei as velas de seu pequeno escaler
E no ensolarado dia, em mar de quase calmaria,
Vê, nos fazemos feliz, quando se quer,
Seu escaler de velas cheias abraçado pelo céu,
Devia ver como sorria,
Navegou, feito barquinho de papel,
Ah! Divertimo-nos a valer em muitos momentos,
Momentos que jamais esquecemos,
E vividos por nós, você e eu, o vento!

Sotnas Odlabu








sábado, 7 de maio de 2011

Esse admirável ser humano, minha mãe!

imagem feita por Sotnas Odlabu no ano de 1982,
ano de nascimento do primeiro filho desse pretenso fotografo e poeta,
um pai de primeira viagem, que como esta novata mamãe na época,
aprendeu muitas coisas na prática de cada dia, aliás, uma experiência inesquecível,
para toda a vida!
MINHA SINGELA,PORÉM SINCERA HOMENAGEM A 
MINHA E TODAS AS MÃES, NESTE E TODOS 
OS DIAS, AFINAL MÃE É PRA SEMPRE!  

Tu és das criaturas do senhor criador supremo,
A mais divinal e admirável, é o mínimo que posso dizer,
Sempre que com o merecido respeito lhe faltei me condeno,
Sempre a considerei mãe, o mais importante ser!

Pouco mais de trinta e seis semanas de total cuidado, fui adorado,
Sem me ver conhecia-me, nem por isso era eu menos importante,
Seu corpo e todo o seu ser transformado, menina, mulher, e mãe,
E no exato momento fez ver a todos, sua coragem e aprendizado!

Somente você e o criador sabem o que viveu naquele instante,
Ao ver-me, toda a dor sofrida ficou esquecida no passado,
Sentiu-se feliz, orgulhosa por nova vida ter gerado,
Um miúdo ser, do seu ser, porém entre vocês nada se interpõe!

Enquanto eu viver, pouco será toda a minha gratidão,
Sinto não ser do jeito que você gostaria que fosse eu,
Tenho saudades de quando me repreendia, e tinha razão,
E nada do que eu faça se compara a vida que me deu!

Sinto saudades dos sábios conselhos, foram algumas surras,
Eu sofria, vendo-a triste em todos aqueles seus momentos de solidão,
Penso que vivia em eterno conflito, entre o amor e a razão,
Algumas vezes em que a fiz sofrer acredite, foi por maldade não!

Compreendo o que fez, e tem toda a minha admiração,
Sei que nunca contabilizou os erros por eu cometidos,
Vou entender se pensar que não mereço, mas farei tal pedido,
Desculpe minhas falhas mãe, sou humano, te adoro,
Pois, tu és ser de benévola alma humilde, e um enorme coração!

   
         Sotnas Odlabu

domingo, 1 de maio de 2011

Talvez, melhor seria!

"Gotas na teia" imagem feita em
 Campos do Jordão no museu da Felícia, em
04/08/2010, por Sotnas Odlabu


Talvez, pra que eu não sofra, nem tento,
Imaginar como meu viver seria,
Os anteriores anos e momentos,
Em transcrever no papel o que sentia,

Pois sinto que sempre esteve em mim,
Sempre, como nas músicas que ouvia,
É difícil explicar, mas, sempre foi assim,
Apenas não sei por que motivo, não escrevia,

Assim faz pouco tempo que ficou melhor,
O que sinto, já não fica mais só nos pensamentos,
Até por ser difícil lembrar todas de cor,

São agora alegres meus sentimentos,
Mas somente porque antes eu não sabia,
Quão feliz, se desde sempre escrevesse poesia!

Sotnas Odlabu

  
  

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