E AQUI, OS QUE POR CÁ VIERAM UMA, E CONTINUAM VOLTANDO OUTRAS VEZES!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Devaneios meus!

Imagem feita em agosto de 2010 em Poços de Caldas, por Sotnas Odlabu






                Houve um tempo em que me sentia estranho, certo temor, quase medo.  Até fazer planos para mais adiante eram escassos, mas sendo estes planos sonhos. E quase todos que possuo se apresentam deveras distantes, ou quase impossíveis de qualquer realização, ao menos naquele momento. Tão difícil era que não vislumbrava qualquer chance, mínima que fosse naquele triste momento. E talvez mais adiante, quem sabe talvez!
                 Havia dificuldades sim, porém não podia, e não devia desistir, jamais. Era necessário e premente seguir em frente, e pensava somente em resistir, resistir até não mais poder resistir, ou até meu fim, decidi ser tão ou mais teimoso que os adversos. E não me importava se pensassem que eu estava vencido, ou mesmo aniquilado, que imaginassem o que quisessem.  Eles que aguardem.
                  Notadamente seria uma luta desigual, quanto a isso não me restava dúvida, devido ao ilimitado poder do adversário, sim, seria uma duríssima batalha, onde ao meu lado tive somente minha convicção, e alguns poucos que pensavam do mesmo modo que eu, e jamais tive a pretensão de ver inocentes sendo feridos ou ficando pelo caminho, entretanto os culpados, estes sim seriam castigados, punidos duramente. Ah, estes tipos que engendraram este maldito sistema, e ainda são ignóbeis para alardear aos quatros ventos que é tudo pelo povo, ou “social”, ora vejam!
                 Que somos um povo de paz isso ninguém duvida, no entanto sempre haverá um combatente em meio a tantos pacifistas, ou, não sendo assim creio que não existiriam mais tantos ou quaisquer pacifistas, é isso, caso não houvesse alguém para fazê-los ver naqueles momentos de passiva cegueira, ou sei lá, vontade de não enxergar.
Houve uma luta sem armas, mas, nem por isso menos letal, pois os adversários eram e são “inteligentes”, assim intitulam-se, acredito que sim, claro que são. Eles são de uma inteligência diferente, possuem eles uma inteligência safada e que transforma em safados todos que a usam.
                   Deixei que acreditassem que haviam me derrotado, e como sempre fizeram seguiram sua cartilha. Brindariam a suposta vitória que imaginavam haver alcançado, estariam vangloriando-se da própria astúcia, se dizendo os melhores, e seria neste momento que seriam surpreendidos. Pois se naquele momento eu estava derrotado por minhas forças serem insuficientes, pois eu não mais não tinha mais vida. Estarão totalmente equivocados em pensar que estou totalmente derrotado. Não estarei de todo derrotado como eles também não serão vencedores por mais tanto tempo. Não da maneira que gostariam e desejam.
                   Pois a continuarem nesta sórdida trajetória estarão fadados ao extermínio de vários inocentes e deles próprios. E assim que este dia chegar, quando estiverem brindando, divertindo-se naquelas fétidas comemorações, gostaria que com redobrada força e vontade, que novos combatentes ergam-se, e não permitam que todos se esqueçam de todos os anos sofridos, e nem as perdas a que fomos submetidos até o momento!
Toda essa dor que sentimos jamais deve se repetir, os novos guerreiros farão com que os mais novos não se esqueçam de todos os males que este sistema tem causado, e que esta nova geração jamais seja tão sonâmbula, tão conivente e masoquista de permitir que pessoas sem o mínimo de decoro, sem qualquer respeito pela própria vida e a do semelhante, venham a conduzir o destino de milhões de seres.
                    Quero crer que em um futuro bem próximo não sejamos subalternos de um único líder, mas, que todos nós sejamos livres pra se conduzir até o fim de nossos dias, e todos pensando em todos vivendo felizes e em paz, todos os povos!
                     E até que isto aconteça devemos impedir sempre que estes seres que de grande somente têm o egoísmo e a ganância de assumir cargos que nos deixe a mercê destes malvados, que somente fazem tudo por si próprio.
Gostaria se me permitisse o bom Deus, meus olhos, assistir ao nascer de um novo dia sem que estivéssemos a temer que seja mais um cheio de “armadilhas” elaboradas pelas mentes brilhantes que ocupam cargos onde devem cuidar do bem estar de todos aqueles que lhes depositaram toda a confiança, confiança esta que eles em épocas eletivas, nos imploram, vestindo suas fantasias de gente do bem!
E que não mais sejamos surrupiados em nossa dignidade, em nossos direitos de cidadãos, de ter ao menos um pedaço de chão, pra ficar, ao fim de nossa jornada!      
                                         
Sotnas Odlabu
   

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Lágrimas, pela chuva

imagem feito em Monte Verde-MG em
junho de 2010 por Sotnas Odlabu 

Após tantos séculos de aprendizagem, ainda seguimos,
sempre desafiando toda a natureza e meio em que vivemos.
Isso quer dizer que não nos preocupamos em harmonizar, 
e sim com o que nos é devolvido em troca, 
por toda nossa maldade, com nossa sustentadora!




Ah, as chuvas,
Desaguaram no sudeste,
E fez verter lágrimas,
E no nordeste, deixou
Seu rastro de morte
E dor feito a peste!
Desaguaram no sul,
E fez verter lágrimas,
Sob o céu azul,
Dos plantadores contentes,
Pois na terra úmida,
Não mais rachada,
Vai brotar novas sementes,
E o vermelho da terra,
Não será o mesmo, que corre
No interior da nossa gente,
Cobrir-se-á de verde,
Pela nova colheita,
Que viçosa cresce,
E toda a vida aos céus agradece,
É assim também na natureza,
Aquele que faz aqui, aqui aceita
E os seres terão o seu alimento,
Da terra que d’antes,
Nada crescia, e rachava de sede,
Como lá no nordeste,
Sempre esteve!
                                                    Sotnas Odlabu



quinta-feira, 14 de julho de 2011

QUANDO...

Imagem feito por Sotnas Odlabu em PIRACICABA-SP
em 28/11/2010, no zooparque da cidade.


Apesar de sabermos todos que haverá um fim,
sequer sabemos quando, ou o que será até lá.
Sendo assim temos a obrigação de todos estes momentos aproveitar,
sem preocupar, porém com a enorme certeza, que este dia chegará!


Em definitivo este corpo deitar,
Estes olhos não mais toda beleza admirar,
Este cérebro incapaz for de raciocinar,
Estas mãos não mais a pena empunhar,
Ou aos amigos e inimigos,
Qualquer palavra possa eu declamar,
Nesta vida, terei sucumbido,
E assim aos amigos que aqui vão ficar,
Peço, encarecidamente,
Para este velho corpo,
A terra ofertar,
Voltarei ao seio da mãe terra novamente,
E que não fiquem tristes, pois,
Estão vivos, e vida é alegria,
Desta vida levarei todas as lembranças,
E saibam que sempre,
Deveras feliz me sentia,
Ótimas lembranças,
Das muitas andanças,
Por ter proporcionado a eles alegrias,
Deixo bem pouca, ou, nenhuma herança,
Não deixando que em alguns momentos,
Imaginasse os inimigos a vida sem sentido,
Ou mesmo sombria,
E assim,
O ultimo ato este corpo realizará,
E a terra que sempre me supriu,
Desta vez serei eu a alimentá-la,
Serei o alimento finalmente,
De quem me alimentou,
Durante todo este tempo vivente,
Peço que sintam finalmente, por
Este pobre espírito somente,
Saudosas alegrias,
E estejam certos que em nenhum momento,
Senti que fosse minha vida vazia,
É isso, sequer vou me sentir, aquecer
No calor dos dias quentes,
Assim sendo,
Esse putrescível corpo sequer irá tremer,
Nas enluaradas, ou escuras noites,
Em sua estadia,
Sob a terra fria!

Sotnas Odlabu

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tsunami, naturalmente destrutiva!

imagem feita por Sotnas Odlabu em set de 2009 na praia de Santos

Fiz este poema duas semanas após o dramático

acontecimento, porém não considerei oportuno
postá-lo naquele momento, 
de já enorme dramaticidade, claro que se mesmo
 agora alguém o considere indelicado eu posso entender!
No entanto o estou postando agora para demonstrar
minha admiração a este povo daquele país por sua perseverança,
união e fé na vida apesar de tudo!
E também mostrar como algo que tanto visto da terra
para ele mar quanto dele para terra nos encanta e
no mesmo momento pode ser tão assustador,
aterrorizante até lembrando o
que o movimento da terra pode provocar nele, e
ele nas moradias de cidades, principalmente
 as costeira niveladas com ele o mar!



Nas profundezas do oceano a terra gemeu,

Imagens das pessoas no deixa ver nos semblantes,
O momento, que a terra firme, tremeu,
E toda a nação sofre momentos aterrorizantes,

E o horror ainda não havia acabado,
Era o fim, naquela tarde que chegava assim,
Saiam de suas casas, da cidade, foi o recado,
O horror que, para tantas vidas trouxe o fim,

Inexorável e gigante onda,
Dez metros de fúria destrutiva,
Que tão ligeira chegava,
Enfurecida natureza, que destrói e mata,
E não há lugar em que se esconda,
Foi entrando na cidade, e tudo arrastava,
Barcos na estrada, sem o mar pra navegar,
Os carros sob a água, pela estrada não rodava,
O plantio sob a água salgada, não vai vingar,
Sem muito poder fazer, quem
 Ficou por quem foi, chorava,

E a salvo, sem sua casa sem sua cidade,
Ainda tem que preocupar,
Tem as usinas, só que nuclear,
O que mais devemos imaginar,
 Quantas vidas mais, serão do sacrifício,
E não saber se vão retornar,
Ou recomeçar, onde morar!
Onde d’antes estrada, tornou-se precipício,
Oh Deus! O que a onda,
E o tremor não findou,
 A radiação tem chance de terminar!

Sotnas Odlabu




domingo, 3 de julho de 2011

Por mais que eu tente...


"NOITE DE TRABALHO NO PORTO"


Nesta postagem não vou associar a imagem ao texto,
 pelo simples fato de não haver necessidade dar mais 
enfase a tão grotesca atitude.
 Ao menos no meu modo de ver!
E esta imagem ao transformá-la, nesta minha diminuta sabedoria, 
o fiz pensando que a melhorei, pois gostei do resultado. 
Com certeza ficou melhor que a cópia original em papel,
 (o original é em filme 35m) ficou sim! 
Não sendo eu profundo conhecedor deste aparato 
tecnológico chamado computador, utilizei o programa 
simples do nero fotoshop para esta transformação, e 
como já disse, gostei do resultado, melhor que o original!



Não entendo...

O que está acontecendo,
Não bastou o acordo ortográfico,
A dificultar algo que me parecia prático,
E desferem golpe fatal nas esperanças,
Apresentando o idioma errado para as crianças,
Tentam desvendar da língua seus mistérios,
Infligindo aos pequenos, tamanho despautério,
Inacreditável ter o aval de autoridade de educação,
O que pensam com isso os governantes,
Pra querer ver no escuro nosso futuro,
Ou será pura maldade então
Querer que continuemos a ver navios,
Toda esta nação sob este azul anil,
Em que a educação está a claudicar,
De maneira tal como nunca se viu,
 E que faz todos nós se perguntar,
Pois nem mesmo outros querem acreditar,
Ou mesmo se, vamos chegar a algum lugar!
Assim, desta maneira Brasil!

Sotnas Odlabu 


POSTAGENS