E AQUI, OS QUE POR CÁ VIERAM UMA, E CONTINUAM VOLTANDO OUTRAS VEZES!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Amar é, é como é amar!

Amar é querer estar sempre perto,
Entender somente em olhar o outro no semblante,
Que tudo pode e vai ficar certo,
Se necessário ficar e amar distante!


Amar é saber dar-se completamente,
Partilhar momentos de tristeza e de alegria,
É fazer que o igual seja sempre, ou tão diferente,
Não se deixando abater pela rotina de todos os dias!


Amar é perdoar sempre que necessário,
Amar é ter consciência que em certos momentos,
Uma palavra é menos que um sorriso,
Amar é ser sempre prestativo, solidário!


Amar não é ser um eterno penitente,
Amar é saber que quando chega ao fim o paraíso,
Amar é saber que o amor não é preciso,
E que amar é, amar tudo novamente!


SOTNAS ODLABU

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Independente do que depende

Agora você realizou o que sempre desejei,
Sua atitude me faz sentir deveras contente, ler-me,
Mesmo quando me criticou, não me zanguei,
Ainda que demonstre não entender-me,


Então você deu um fim ao meu antigo anseio,
Não é desejo meu te obrigar a compreender-me,
Você e eu, discordar, não me causa receio,
Causei em você tais reações, esplêndido, difícil conter-me,


Sem igualdades e mesmo sem indiferenças,
Ainda que meus escritos jamais te convençam,
Pois a verdade, jamais estará em um único lado,
E não tenho obrigação de expressar belas verdades somente,
Escritores tendem ser contrários ao que muitos pensam,


É claro que não vivo a saltitar deste para aquele lado,
Como também entendo que seria estranho, viver sem jamais estar enganado,
É tão bom partilhar nossos sentimentos, sem ser indiferente,
Eu sei e você sabe que, talvez, sejamos só um pouco, diferentes!




Sotnas Odlabu

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sofrimento versado, assim parece poesia!

Estou péssimo nesse momento, tamanho é meu tormento,
É uma ansiedade lenta, e no mesmo instante tão inquietante,
Chegou, instalou-se, e logo veio o desalinho em meu pensamento,
É tanto que me sinto como me tornei, sufocante!


E me parece tão real que, quase sinto em dimensão e relevo,
Então busco meu espaço nesse emaranhado,
Empunho a esferográfica, e no alvo papel transcrevo,
Só então, parte desse tormento, é da minha mente desalojado!


Sinto deveras dificuldade de com palavras me expressar,
Assim, sem parte desse tormento e do mal estar, tento me organizar,
E na alva ordem, deixo o papel e minha vida menos vazia!


Ordenando esse desordenado congestionamento,
Experimento certo alívio, amenizo parte de tanto sofrimento,
Que na alvura do papel com versos e rimas, veja, até parece poesia!


SOTNAS ODLABU


Escrevi estes versos mais ou menos sete anos atrás, estava atravessando um momento de tristeza, e para não me sentir pior, comecei escrever como me sentia. Então percebi que meus problemas não teriam qualquer importância para alguém de fora. Enfim, o desvio da narrativa dos versos é perceptível quando escrevo o modo que encontrei para tirar os problemas das prioridades que eu deveria fazer. Sempre que me sinto cercado de obstáculos a transpor escrevo. Algumas vezes rimas boas, outras nem tanto, mas que ainda assim eu guardo para não me esquecer, que todos têm problemas, e onde há problemas certamente, haverá soluções

Sotnas

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

SEM TEMPO PARA TER TEMPO

Qual o motivo de tanta pressa,
Quando temos vinte e quatro horas em cada dia que começa!
Não será tempo suficiente para algo realizar,
Como a servil obediência ao horário de trabalhar!

Espanta-me observar as pessoas correndo para trabalhar,
Triste observar nessa insensata carreira se estão a passear,
Tão apressadas estão que nem conseguem nada ao redor observar,
Preocupados em perseguir o tempo que não o percebem passar!

Chegando dizem estar atrasadas, e já passa da hora de voltar,
Correndo e apressadas correm o risco de jamais chegar,
Pois o destino desejado estará sempre no mesmo lugar,
Deve decidir você mesmo o modo e quando quer no destino estar!

Veja ao redor, é bom que possa ir, porém é ainda melhor poder voltar,
O tempo é quase irreal, tênue ilusão e não se pode ganhar,
É isso, o tempo somos todos, é tudo ou nada, ou ninguém em qualquer lugar,
Você é o tempo e faz parte dele no exato lugar em que está!

Perseguindo o tempo nós é que vamos passar,
Passar a vida inteira sem perceber que o tempo, ora o tempo não passa,
Nós sim passamos atoleimados e por vezes sem direção,
Distraidamente concentrados nos é que vivemos passando pela vida, em vão!

Assim passamos o tempo e passamos pela vida atrevida,
Sem chegar a qualquer lugar e, em vão vidas são perdidas,
Despertemos em tempo de ver e viver a vida,
Tempo, ora somos parte dele, devemos e faz-se tempo ter tempo ou!...Lamento.

SOTNAS ODLABU

sábado, 11 de setembro de 2010

Doença Urbana

Quase humanos seguimos, andrajosos em grandes cidades,
Em numerosa companhia, entretanto em solidão constante,
Com enorme incapacidade de fazer e manter amizades,
Feito milhões de patinhos feios em caminhada errante!

Sentimos medo de conhecer outros humanos igualmente,
Feito autômatos, fingimos estar sempre sorrindo,
Talvez por vergonha em demonstrar que estamos doentes,
Ao desejo do decrépto sistema, continuamos seguindo!

Ao encontro de um fim, por todos conhecido, determinados,
E contaminados pela arrogância, e nescia ignorância,
Doença desta selva, de solo, flora e tudo concretado,
Fragmentando a inteligência e solidificando a intolerância!

E temos também como diretriz o consumidor de caráter, a ganância,
Triste, tanto quanto indigno é o fim que está por chegar,
E não demonstrando qualquer culpa por termos errado em abundância,
Clamamos por ajuda, porém jamais será ajudado quem ajuda não se permite!

Como vivemos mesquinhamente civilizados,
Urbanizados haveremos de findar,
Sem ao menos ter possuído, sequer sentido,
A maciez do solo que ira nos acobertar!

Ora, vivendo com essa fixação, voltados
Somente para o futuro, tudo errado claro,
Sendo negligenciado, desmorona o presente não solidificado,
E sem a solidez do presente, qual futuro?
Pois sequer erigimos um passado!



Sotnas Odlabu

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

INFANTIL DESEJO

Sentir-me pulsar em cada instante, dia após dia,
Ser espontâneo, assim feito criança,
Com toda a infantil e pretensiosa rebeldia,
Enlevado de amor, justiça e confiança!

Não sofrer escárnio por demonstrar alegria,
Ter bom raciocínio e decidir com sabedoria,
Com dosada serenidade, e sem cobrar oferta,
Transbordar de júbilo em cada descoberta,

Que tenham maior desvelo com a senilidade,
Gostamos de sinceridade, para uma jornada com dignidade,
Com recíprocas experiências de vida e erradicar a maldade,

Desejo de verdade, e que seja uma realidade,
Ver erigir em todos a, alegria de criança, e sem tardança,
E com tal sentimento viver e jamais morrer, de solidão e saudade!


SOTNAS ODLABU

"Vi o tempo passando por mim, assim me tornei adulto,
no entanto meu desejo ainda continua infantil"
Sotnas Odlabu

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Viver sempre, é vida!

É de inestimável valor, porém algumas por nada são perdidas,
Por tantos jamais foi ou será compreendida,
Imbecis deram-se conta que a tinham após ter perdido,
E outros tantos a cultuam, mas de um modo bastante sofrido!

Cada qual deseja que a sua seja longa e jamais interrompida,
Tarefa difícil, pois não existe a mínima condição,
Ainda assim nos agarramos a ela, é deveras querida,
Tentamos preservá-la em alguns momentos
Com sofreguidão, mas de coração!

É festejada desde o momento da chegada,
Talvez para iluminar o caminho,
Facilitando assim a jornada,
É tão importante até mesmo controlada, ou vigiada,

Portanto ainda que difícil, dura, controlada ou atrevida,
Onde e como quer que seja, é deveras preferida,
E mesmo chorando em sua partida, Da maneira que tu és, te quero vida!

SOTNAS ODLABU


Olá, acharam estranho, pois é, hoje me sinto estranho, e por conta disso não vou escrever uma crítica, ou falar dessa imundice que é a política neste país. OPS! quase, bem somente vou postar algo que penso ser alguns versos rimados e, abraços e até mais!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Emocionante mensagem, para este 5.1 usado fabricante de lágrimas!

E lá se foi mais um ano, desta minha importante e simples existência, o que quer dizer que estou um pouco mais velho, ou alguém a ser descartado do sistema profissional. Isso de acordo com as leis capitalistas, pois um sujeito com idade avançada serve somente para passar seu conhecimento aos jovens iniciantes para logo em seguida ser chutado para fora do sistema. Mas neste amontoado de palavras desejo eu, deixar legível que sempre fui um sujeito com facilidade de ser acometido pelo sentimentalismo.
Creio que com o avanço da idade esse meu pequeno “defeito” cresce conforme a idade.
Na minha época de escola era obrigatório todos os dias antes de adentrar a sala de aula cantar o hino nacional, nesse cantávamos podem me excluir pois eu sinto tal emoção ouvindo o hino de minha pátria que cantar se torna tarefa das mais complicadas sem que me desçam solitária ou acompanhadas lágrimas pela face. Certa vez participei de um concurso de poesia aqui na cidade onde vivo, minha classificação foi em quinto lugar na categoria novato, e o sofrimento foi eu declamar a poesia na frente da platéia, eu creio que ninguém entendeu nada, pois minha voz ficou embargada de tal maneira que nem eu mesmo entendia o que dizia. Vou ao cinema ver um filme com cenas um pouco mais sentimentais, certamente vou contribuir com um pouco de minhas lágrimas.
Devo deixar claro que é na alegria ou na tristeza, não tem miséria de lágrimas comigo não. E hoje não foi diferente. Recebi uma ligação de uma instituição que cuida de crianças, a qual eu colaboro da maneira que me é possível no momento e uma gravação com vozes de crianças me agradecendo pelo que faço e em seguida cantando parabéns provocou um êxodo de lágrimas destes velhos olhos, por esta velha face, deste velho sentimentalóide.
Paciência, já que somos assim mesmo, movidos quase que totalmente pelas emoções vividas ao longo de nossas breves vidas. Ou alguém tem duvidas de que a vida é breve!
Devo deixar aqui meu agradecimento à instituição, pois mesmo via telefone, agiu de maneira enormemente humana, provocando nesse candidato a velhinho, emoções somente vividas por seres humanos, e alguns poucos animais que herdaram estes sentimentos de alguns humanos que, o abandonaram ao longo de sua caminhada na estrada da vida. Muitíssimo obrigado a pessoa responsável pelas mensagens da LBV.

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