E AQUI, OS QUE POR CÁ VIERAM UMA, E CONTINUAM VOLTANDO OUTRAS VEZES!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ACONTECEU

imagem feita por Sotnas Odlabu
Em Piracicaba, no Zoo da cidade, em 13 de março de 2010.


          Aconteceu desde o primeiro momento,
Sim, no instante que eu a avistei, um único olhar,
Aconteceu uma mistura de sentimentos,
Emoções, e coisas difíceis de explicar!
           Aconteceu e foi surpreendente,
Envolvente e tão de repente,
Que tudo antes daquele momento,
Não era tudo, era o mínimo, e diferente!

Aconteceu, em meu corpo inteiro,
Manifestou-se ao ritmo, e verdadeiro,
Do coração que naquele instante,
Pulsou acelerado, e tão diferente!
           Diferente no ruído, tão estranhamente,
Aconteceu a alegria inicial que se sente,
Para logo a seguir tornar-se mais potente,
Uma satisfação e,
Um contentamento envolvente!

Disseram que é,
Amor este o contentamento,
Sim, do amor, é o que dizem todos,
Quando estamos assim, envolvidos,
Ah isso é amor!
Então é esse o sentimento!
         Nossa! E foi no primeiro momento,
Num simples olhar,
Não tão simples assim talvez,
Certo, nem tão simples assim, deve
 Ser considerado,
Não há tanta simplicidade,
Em tal sentimento,

Entretanto aconteceu simplesmente,
Sem qualquer aviso, e foi tão doce,
Nada indicou o que quer que fosse,
Somente aconteceu de repente!
           Em um olhar, ou melhor,
Em uma troca de olhares,
Percebemos e compreendemos,
E talvez mesmo sem entendermos,
Aconteceu, ah você não entendeu!
Mas aconteceu, aconteceu o amor,
Foi tão assim, de repente,
E o amor aconteceu entre a gente!

SOTNAS ODLABU


domingo, 23 de janeiro de 2011

Eu creio, e é isto que eu penso!


TODA A BELEZA INTERIOR!


      
Pois é, diferente de nós humanos,
As flores não têm qualquer receio,
Em expor sua beleza, que
Que creio eu, seja interior,
Visto que as pétalas se abrem,
Deixando-nos assim maravilhado!

Imagine o quão maravilhoso seria,
Nós humanos, feito as flores,
Exibíssemos nossa beleza interior,
Haveria no mundo, talvez, mais amor!

  Sotnas Odlabu


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

FRONTEIRA


Imagem feita em Piracicaba, por Sotnas Odlabu,
no Engenho das Águas, em Nov 2010
 

O que em mim tu fizeste?
É estranho, não me sinto,
Vejo tudo ainda, mas,
Não que eu a conteste,
Algo que fiz a ti, ou estou te ferindo?

Está farta de mim, de minha maneira de ser,
E por isso está partindo!
Suplico-te, não me permita perde-te,
Auto decompor-me e nada mais,
Que outra serventia poderia eu ter?

E sem ti confesso, sou sequer relevante,
Ao passo que junto a ti, ah!
Eu sou um todo em teu viver,
Não tê-la em ser, é ser sem, por querer,

Hei de convencer-te que de ti sou merecedor,
Se não, permita-me ó magia divina,
Não sentir eu qualquer dor,
Entretanto estando eu,
Sem qualquer afronto a ti que seja,

Alegre ou triste, desejo sempre em ti viver,
E que seja de maneira fraterna,
Pois somente em ti existem todos os seres,
Tu és vida, vibrante, e coeterna!

SOTNAS ODLABU



quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

É esse seu mundinho, tão mesquinho!

imagem feita por Ubaldo Santos em Caxambu-MG em outubro de 2010

Esta imagem mostra que mesmo restrita a este local no meio deste pequeno lago no parque das águas em Caxambu – MG, esta estátua viaja por vários cantos do país, claro que através das imagens fotográficas ou vídeos. Diferente de algumas pessoas que vivem fechadas em seu restrito mundo, e sequer se preocupam com outros seres que estão ao seu lado, mesmo que o seu visinho esteja necessitando de sua ajuda!                                                                                           

Não posso crer que viver tornou-se tarefa tão banal,
As pessoas obstam-se, por medo de se envolver,
Preocupam-se com o próximo, porém de maneira superficial,
Têm mórbido interesse em presenciar o semelhante sofrer,

Sugiro apreciarmos melhor as várias formas da vida,
O desenvolvimento paulatino e toda a infinidade da natureza,
Ocupa o seu tempo vazio, e cicatriza a alma ferida,
É só observar ao redor, tudo na natureza tem o seu quinhão de beleza!

Ver-te nesse teu fechado mundinho,
Faz-me crer que tem medo de ser verdadeiro, ser real,
Ainda pior, faz ver a todos o quanto é egoísta e mesquinho,

O mundo é redondo concordo, porém nele vivemos na superfície,
Pra frente ou para trás, tal qual nos dois sentidos, lateral,
Não vivemos no interior do planeta, ou isso alguém nunca te disse!


UBALDO SANTOS

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Cachaça, fumaça, e um séquito funesto que passa...

Imagem feita por:
Ubaldo Santos em piracicaba em nov de 2010
Esta postagem é uma espécie de homenagem  aos amigos de longa data,
que partiram e deixaram familiares, e também seus amigos assim feito eu, sem entender, como podemos aceitar de boa vontade, alguém que convivemos por mais de vinte anos trabalhando no mesmo emprego. E um belo dia recebemos a notícia. Sabe o nosso amigo fulano, pois é não existe mais, a cachaça venceu ele!
Ainda assim seguimos vivendo e ousando não seguir certas normas, sempre com a filosofia de valorizar após estar tudo perdido!
Nesse caso, a própria vida!  
Assim somos nós humanos, cada dia menos humanos!

Aquele homem sentado à mesa em um bar,
Em sua face e boca, um esgar, a cada sorvo de cachaça,
Espiando a rua, e triste, vê um fúnebre cortejo passar
Acende um cigarro, aspira fundo, brinca com a fumaça,

A cachaça vai chagando órgãos, em todo o caminho percorrido,
E também nebulosos os pulmões, por fumaça, habitados
O homem ganha lacerantes dores, dificuldades na respiração,
Por aquela cachaça e cigarro, álcool e fumaça em ação,

Naquele bar, aquele homem, a cachaça,
A fumaça, e toda aquela mesmice,
A continuar a beber, fumar, muito em breve ocuparão o seu lugar,
Tudo ira se repetir, é desnecessário e muito triste, outro disse,

Sentado à mesa, naquele bar, outro observa triste, tonto e calado,
Aquele que agora passa, observando aquilo havia estado,
E agora, deitado em funesta embalagem, não mais observa,
É somente um corpo, que agora é carregado, e observado,
Vivia, fumava e bebia, e teimou,
Agora vai, lidera o cortejo, e passa do futuro,
Ao esquecido, e vez em quando lembrado passado!

UBALDO SANTOS (Sotnas Odlabu)



 



domingo, 2 de janeiro de 2011

Saber desde o início, assim é viver


Nem toda a efemeridade da sua vida, é capaz de impedir que esta flor viva!
E viver com toda sua força, e beleza que possui. Ao observar estes pequenos seres, disse a mim mesmo, por que eu, com uma vida um pouco mais longa que a dessa flor, deveria privar a vida de se manifestar através de meu corpo, enquanto ainda o tenho!
E assim, desde então, faço valer a pena cada instante que permaneço vivo, e tento entender muito mais, o que não consigo entender, eu tento compreender, isso torna o viver mais tranqüilo, de ser vivido!   
foto: Sotnas Odlabu
-)(-

Desde que resolvi parar de pensar,
Olhar o que sempre esteve onde devia estar,
Percebi o quanto sempre tive e deixei de notar,
Que incansável me seguia sem jamais parar,

Imaginava eu, ter apreciado cada momento,
E não é fácil quando tento antecipar,
Ah! Que bom seria poder no tempo retornar,
Reviver tudo novamente, cada momento,
Sem um sequer desperdiçar,

Estou sendo egoísta por tal desejo eu sei, mas,
Este sentimento, tempo,
É a sua passagem que me trás
Tênues lembranças que aos poucos se desfaz,

No início, eu tinha todo o tempo e sofria,
Tentando me manter vivo dia após dia,
Então noto que beleza é viver cada dia,

Num dia, uma melhor maneira de viver eu descobria,
E n'outro tenho a percepção, que é um tanto tardia,
Que em breve, nada mais haverá, e que antes eu vivia,
  Eu era feliz, feito você, ela chegou e partiu,
E eu vivia sem perceber, é isso,
Simplesmente eu não sabia!

SOTNAS ODLABU








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