E AQUI, OS QUE POR CÁ VIERAM UMA, E CONTINUAM VOLTANDO OUTRAS VEZES!

sábado, 6 de novembro de 2010

SEGUINDO REGRAS


Ouvia sempre quando diziam, haja o que houver,
Pense sempre antes o que dizer,
Faça o que fizer,
Pondere bastante antes de fazer,

Então, já um tanto tarde percebi,
Que cada qual “seguia...” o próprio nariz,
E quantos anos de mentirinha eu vivi
Tanto que nem sempre fiz o que quis,

E somente desejei fazer e ser feliz,
Sempre me deixava pra depois, enquanto obedeci,
E assim em alguns momentos,
Fui por demais infeliz,
E descubro que quase nada realizei,

Enganando e enganado,
Talvez tanto tempo tenha se perdido,
Somente ouvindo, ou, não tentando,
Restando-me pouco tempo útil,
Pouco tendo eu realizado,
Assim, por vezes penso quão inútil tempo vivi,
Somente pensando... Ponderando!

SOTNAS ODLABU


12 comentários:

  1. Olá, Sotnas! Espero que esteja tudo bem com você. Sabe que esse seu poema falou comigo como poucos? Eu também caí na armadilha das ponderações excessivas e, ainda hoje, por força do hábito, reincido no erro de vez em quando. Parabéns pela reflexão precisa! Beijos!

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  2. MARAVILINDOOOOOOOO....
    Discordo do "PRETENSO" Pois amei de montão!
    Bom seria se todos colocassem, principalmente os homens, não se acanhassem de por sua veia poética pra fora, e deixasse falar a voz do coração.Parabéns,amigo querido, sinto-me feliz e honrada em ser sua amiga.
    esse seu cantinho é SHOW!!!!
    chuva de bjus! Chuaaaaaaaaaá....
    *
    Lady Lou.

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  3. Sotnas

    Que as estrelas permaneçam até o amanhecer.
    Tenha uma semana feliz!
    Carinho,

    Fátima Guerra.

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  4. Olá Sotnas!Te encontrei no blog da Marihá e adoro seus comentários por lá e então resolvi visitá-lo e confesso que estou encantada com a suavidade e intensidade que escreves! Parabéns seu blog é lindo!
    E de repente vc me fez pensar...
    Acho que é tempo de olhar pra minha vida e deixar tantas ponderações de lado e olhá-la com mais esperança e sem vontade alguma de ver-me inultimente passando por ela.

    Um abraço

    Célia Romera

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  5. O impulsivo vive mais, e erra mais tb né! O viver não está muitono pensar, o viver pra mim tá no sentir, e no se permitir sentir com tudo.

    Bjinho que agradece a sua visita.

    Erikah

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  6. Olá, Sotnas
    Venho agradecer a sua visita, de que gostei imenso, e conhecer o seu espaço.
    Sua "invasão" - como vc lhe chama - não foi inoportuna e muito menos desagradável. Pelo contrário, deu-me muito prazer.
    E não só não vou deletar você... como vou fazer-me sua seguidora, para não lhe perder o rumo.

    Gostei muito de seu poema, que considero digno de reflexão.
    Só não concordo com o final:
    "Assim, por vezes penso quão inútil tempo vivi,
    Somente pensando... Ponderando!"
    Penso que não foi inútil, esse tempo, serviu de aprendizagem. A vida é isso mesmo, aprender sempre.

    Continuarei a vir sempre que me seja possível.
    Até lá, continuação de boa semana. Beijinhos

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  7. Olá meu amigo santista, vindo da sua terra só pode vir coisas boas assim como seus comentários sempre.....

    Obrigado amigo.

    Um abração e continue assim com o Blog a todo vapor.....

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  8. Querido amigo,

    li, senti e me vi neste poema.

    “sempre me deixava pra depois, enquanto obedeci,
    e assim em alguns momentos,
    fui por demais infeliz,”

    nestes versos, desabei, viu? Sempre me doei demasiadamente, esquecendo de mim. Mas fui feliz desta forma visando o bem de todos. Apenas algumas vezes senti este desconforto e a sensação de melancolia que adiava a minha felicidade buscando a dos demais.

    ” que cada qual “seguia...” o próprio nariz,
    e quantos anos de mentirinha eu vivi”

    Mas tudo na vida é um aprendizado e se demorei a perceber e tive a sensação de estagnação, certamente a responsabilidade de tudo foi somente minha. Mesmo que muitas vezes tenha esta sensação enjoada de ter perdido muito tempo da minha vida. Mas após os 40 e numa mudança progressiva evidentemente anterior aos “enta”, me convenci que dar atenção a mim, a minha vida não era egoísmo e sim necessidade e saúde , desde que de forma equilibrada. Então cheguei ao estágio da minha liberdade interior ( aquela que sempre foi muito forte em mim, mas que a minha generosidade em excesso não me permitia exercê-la). Certamente eu não estava preparada e madura para fazer e agir neste processo com ponderação e equilíbrio entendidos de forma correta. Logo, nada perdi, a não ser o tempo necessário ( que varia de pessoa a pessoa) para entender e amadurecer, sem sentir-me egoísta, irresponsável ou culpada.

    Carinhoso beijo, amigo.

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  9. Oi , Sotnas !


    Linda e doída poesia ...
    Temos que racionalizar menos e sentir mais.



    BjO Grande e obrigada pelo
    carinho que me dedicas ... :)

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  10. Stnas, o selo funciona assim:

    1 - vai na minha página que tem o selo e salva numa pasta sua;
    2 - Ao fazer a postagem segue os passos da postagem que sempre faz, colocando a imagem e digitando o texto;
    3 - De forma alguma é obrigado a seguir as regras, segue se quiser segui-las...

    O selo lhe foi dado e tem o direito de fazer dele aquilo que seu coração sentir vontade de fazer, ofertar a quem deseja ofertar.

    Quero ver aquele selinho aqui, meu amigo. Seus escritos são de qualidade.

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  11. querido Amigo Sotnas, plagiando o "Master Card" as suas palavras carinhosas la no CLIP e Adiemus "Não tem preço". Obrigada.
    Com sua permissão estou levando essa preciosa reflexão, para visitar o CLIP.
    Um beijo nesse seu coração de ouro.
    Mara Bombo

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  12. Olá poeta, que lindo, amei!
    Bjão e obrigada pela visita!
    Gena

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