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Imagem feita no ZOO de Piracicaba SP, em nov de 2016 por Sotnas Odlabu |
Postagem da minha página no FB, compartilhando cá com os amigos. Grato
Eu os observo me
observando, admirando minha natural beleza,
Tão incompreensíveis
são estes seres humanos,
Pois enquanto
alguns não se cansam de em nós e nosso habitar apenas admirar,
Outros possuídos
de atitudes e desejos insanos,
Desalojam-nos de
nossa natural morada, por vezes outros nos escravizam,
E há ainda os que
penalizados com nosso sofrer,
Nestas
artificiais moradas sob seus cuidados nos deixam viver,
Observam-me,
quando por vezes nossos olhares se cruzam,
Em alguns vejo
ainda certo brilho vaidoso, feito os daqueles,
Que nos tiraram
da natureza, e, por vezes, meus olhos se deparam com olhares,
Entristecidos,
sim, tanto quanto o meu, observando-me neste meu olhar,
Por vezes me
pedem engraçadas performances, desculpe,
Mas, cá não estou
para tua vaidade mesquinha alegrar, e sim para te alertar, pois,
Isso vai te
acontecer contigo também, se toda esta devastação,
Do meio em que
vivemos não parar,
E todos nós
sequer contemplaremos uns aos outros, não,
Não haverá mais,
um a olhar o outro, mesmo assim tão entristecidos,
Seremos apenas
lembranças, talvez dolorosas lembranças,
Como seres, que
ousaram além, enquanto alegres ainda existiam,
Isso é tão triste?
“Será quando
nenhum de nós, nem tão tristonhamente, conseguirá existir.”
Sotnas Odlabu