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sábado, 9 de outubro de 2010

MEU MEDO

Sim, eu tenho medo!
Medo de me sentir só,
Tenho medo e não é segredo,
De, eu mesmo me sentir dó,


Tenho medo de não ser verdadeiro,
De não ser compreendido,
Medo de não ser um bom companheiro,
De me sentir ou, estar perdido,


Sentir tanto medo tem algumas inconveniências,
Mas por outro lado me aponta alguns limites,
Mostrando-me a linha da sobrevivência,


São tantos os nossos medos, e não é assim tão terrível,
Eu tenho medo até de não sentir nenhum medo,
Penso que, talvez sem nenhum medo seja pouco sensível!




SOTNAS ODLABU


Quando criança, poucas coisas nos provoca medo.
Quando adulto vestimos a fantasia da coragem e fingimos não sentir medo, e assim muitos até se esquecem que os medos fazem parte da nossa existência. Pois algum destes medos nos indica os limites entre a continuidade e, o fim da nossa própria vida!


Sotnas Odlabu

3 comentários:

  1. Sotnas

    Que versos sensíveis !
    Medo de não sentir medo ...
    Medo do medo ...
    Eu tb tenho meus medos, todos guardam algum.
    Faz parte da vida, não ?
    De modo especial, vim conversar com aquele menino que andava de bicicleta com o pai ... ,
    aquele que vc guarda no coração, sobre o qual vc escreveu.
    Vim deixar um beijo pelo Dia das Crianças.
    Afinal, apesar dos pesares só a criança que existe em nós é capaz de desenhar sorrisos com o sal das nossas lágrimas.
    Carinho,
    Fátima Guerra

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  2. Olá Stonas,
    retribuindo a tua visita, gostei muito daqui..!

    O teu blog tem muita sensibilidade,
    Tu escreves com a alma e o coração aberto,
    e principalmente, sem medo e sem receio.
    Parabéns pelo espaço.
    Voltarei!

    Abraço
    Lisa

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  3. ótima reflexão a sua ...
    aliás, ótimas reflexões poéticas em todo o blog ..
    gostei daqui também ... grata por me visitar .. e por ficares como seguidor ...
    abraços pra vc ...

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